Exposição realizada em Uberlândia classifica 30 animais Mangalarga Marchador para a etapa nacional da raça

A 57ª Exposição Estadual de Minas Gerais do Cavalo Mangalarga Marchador aconteceu entre os dias 30 de março e 1º de abril, no parque de exposições Camaru em Uberlândia-Mg, com participação de mais de 100 animais. Os vencedores das 30 categorias julgadas nos três dias receberam R$ 20 mil em prêmios, além de se classificarem para a Exposição Nacional da raça que acontecerá no mês de julho, em Belo Horizonte.

O título de melhor criador/expositor foi conquistado em Uberlândia por Antônio Renato Venceslau Rodrigues da Cunha, do Haras AR, de Uberaba-MG. O animal Campeão dos Campeões de Marcha na exposição foi Demente EMP, do expositor Luciano Martins Andrade, do Haras EMP, do município de Nova Serrana-Mg. Já entre as fêmeas, a Campeã das Campeãs de Marcha foi Tesoura DBG, do expositor Thiago de Souza Vaz, do Haras H.S.V., de Uberlândia-Mg. Os resultados completos da exposição podem ser conhecidos no site www.3barras.com.br.

A prova foi organizada pelo Núcleo Marchadores do Triângulo e Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), em parceria com o Sindicato Rural de Uberlândia. Para Jonas Oliveira, diretor de eventos da ABCCMM, a exposição retornou para Uberlândia em 2017 pelo grande potencial que a região tem para o criatório do Mangalarga Marchador. “Esta é uma região forte na pecuária e o parque oferece estrutura com pistas amplas e gramadas para os julgamentos, estrutura de arquibancadas e baias que são importantes para que possamos fazer uma exposição forte e premiada”, disse. “Este é um evento realizado pelo Núcleo Marchadores do Triângulo que tem um grande apoio do Sindicato Rural com empenho de seu vice-presidente Gustavo Galassi”, concluiu.

Para Sidney Pimenta Alvim, presidente do Núcleo Marchadores do Triângulo a estadual foi feita novamente em Uberlândia a pedido no Núcleo por ser uma área onde a raça tem se expandido muito nos últimos anos com crescimento significativo no número de criadores. “Esse ano a competição repetiu o sucesso de 2016 com animais de excelente nível, o que reforça a possibilidade de mantermos a estadual na cidade em 2018”, afirmou. “Um dos fatores que favorecem a vinda da estadual pra cá está vinculada a estrutura excelente que temos no parque, além da facilidade de acesso para regiões de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília”, concluiu o presidente do Núcleo.

Os árbitros escalados para a competição deste ano foram Roberto Alves Ribas e Breno Correa e Castro, que julgaram morfologia e andamento, respectivamente. A coordenação dos trabalhos em pista foi feita pela 3 Barras Promoções, com admissão dos animais feita por Bethoven Magalhães.

 

Os Grande Campeões da 57ª Exposição Estadual de Minas Gerais do Cavalo Mangalarga Marchador foram:

 

Grande campeã jovem da raça

Animal: Califórnia H.S.V.

Expositor: Thiago de Souza Vaz – Haras H.S.V. – Uberlândia – Mg

 

Grande campeã adulta da raça

Animal: Tesoura DBG

Expositor: Thiago de Souza Vaz – Haras H.S.V. – Uberlândia – Mg

 

Grande campeão adulto da raça

Animal: Xavante Fórum

Expositor: Vicente Bretz da Silva – Haras Fórum – Pedro Leopoldo – Mg

 

Campeã das campeãs de marcha

Animal: Tesoura DBG

Expositor: Thiago de Souza Vaz – Haras H.S.V. – Uberlândia – Mg

 

Campeão dos campeões de marcha

Animal: Demente EMP

Expositor: Luciano Martins Andrade – Haras EMP – Nova Serrana – Mg

 

Informações e resultados completos: www.3barras.com.br

 

 

57ª Exposição Estadual de Minas Gerais do Cavalo Mangalarga Marchador acontecerá em Uberlândia

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) e o Núcleo Marchadores do Triângulo, em parceria com o Sindicato Rural de Uberlândia, realizarão a 57ª Exposição Estadual da raça, de 30 de março a 01 de abril, no parque de Exposições Camaru. Mais de 120 animais já estão inscritos para a prova que terá participação de criadores mineiros e de outros estados, como Goiás e São Paulo. A abertura oficial do evento será nesta quinta-feira (30), às 8 horas, seguida do inicio dos julgamentos de morfologia e marcha da categoria potros.

 

Avaliações de morfologia e marcha de animais adultos acontecem a partir das 14 horas de quinta-feira e também na sexta-feira (31) durante todo o dia. A conclusão desta categoria acontecerá na parte da manhã de sábado (01), na sequência, a partir das 14 horas, serão julgados os Grandes Campeonatos machos e fêmeas da raça, principal premiação da prova.

 

Na última edição do evento, também realizado em Uberlândia em 2016, com mais de 200 animais na pista de julgamentos, o título de Grande Campeão adulto da raça e Campeão dos Campeões em marcha ficou com ‘Radical da Seriema’, do expositor Daniel Borja, de Jaboticatubas-MG. Já a Grande Campeã fêmea adulta foi ‘Quixote Vitória’, do expositor Jorge Ferreira da Silva, do Haras Quixote, em Itu-SP. Entre as fêmeas, ‘Ternura do Yuri’, do criador Yuri Engle, faturou o título de Campeã das Campeãs em marcha.

 

 

Mangalarga Marchador um cavalo multifuncional

O Mangalarga Marchador é um cavalo de sela e obedece aos padrões internacionais. Trata-se de um animal que pode ser usado para cavalgadas, lida no campo, passeios e competições de marcha. No esporte, a raça é utilizada em enduros equestres, Team penning e Provas de Maneabilidade, Baliza e Tambores. O Marchador também é muito requisitado na equoterapia.

 

A docilidade é uma das suas importantes características, permitindo que possa ser montado por crianças, jovens, adultos e idosos. Ressaltam-se ainda o rendimento, a rusticidade – um cavalo que se adapta a qualquer tipo de clima e solo – além de ser um animal resistente.O andamento, pode ser de Marcha Batida ou Picada. Trata-se de um andamento natural, simétrico, a quatro tempos, com apoios alternados dos bípedes laterais e diagonais, intercalados por momentos de tríplice apoio, que proporciona ao cavaleiro maior comodidade.

 

As principais características da raça definidas no Padrão Racial são: porte médio; temperamento ativo e dócil; cabeça triangular com fronte larga e plana, olhos afastados, salientes e expressivos; tronco forte, profundo e arqueado; membros corretos, bem aprumados e articulados e grande qualidade de movimentos.

Confinamento para o gado de leite

O Compost Barn é uma modalidade de confinamento que vem sendo utilizada para o gado leiteiro em propriedades rurais brasileiras desde 2011 como sistema alternativo ao conhecido free stall, onde vacas são mantidas em espaços reduzidos. No caso do Compost Barn há uma grande área coberta onde as vacas leiteiras podem se alimentar, descansar, além de circularem pelo ambiente em meio aos outros indivíduos.

O manejo melhora o conforto e o bem estar de vacas leiteiras gerando maior produtividade e sem interferência na qualidade do leite, um grande gargalo do rebanho especializado em regiões tropicais. A particularidade do Compost Barn é o uso da “cama” orgânica de palha de arroz, serragem ou material similar para cobrir o piso do estábulo, que posteriormente vira adubo.

De acordo com informações da Embrapa, cerca de 300 produtores brasileiros já optaram pelo Compost Barn atraídos por resultados ligados ao manejo do rebanho, ao aumento da produtividade e à saúde dos animais. O médico veterinário Dr. Alessandro de Sá Guimarães, pesquisador da Embrapa Gado de Leite na área de Saúde Animal e Qualidade do Leite, explica que o galpão, quando bem projetado e construído, pode oferecer conforto e permite a expressão do potencial produtivo do rebanho, com reflexo significativo na produtividade e reprodução. “Quanto à qualidade do leite, tudo indica que o composto bem manejado, não traz problemas para qualidade do leite, e um dos principais parâmetros práticos a ser avaliado na sala de ordenha é o escore de sujidade de úbere e pernas dos animais, que possuem relação direta com o manejo da cama, que deve ser revirada no mínimo duas vezes ao dia”, afirma.

O sistema pode ainda viabilizar negócios em propriedades menores, pois a estrutura oportuniza aos pequenos produtores uma alternativa para elevar a produtividade do rebanho. De acordo com o pesquisador da Embrapa, a experiência mostra que rebanhos com aproximadamente 70 a 80 vacas em lactação especializadas para produção de leite e que tenham maquinário disponível para revirar a cama do composto, podem viabilizar o galpão de Compost Barn. “Algumas propriedades com esse número de animais em lactação que criavam os animais em piquetes e que confinaram em galpão de composto tiveram melhorias significativas na produtividade e nos índices reprodutivos em função do conforto animal, padronização da nutrição e manejo em geral”, disse.

Atualmente a Embrapa está executando um projeto com avaliação em quatro propriedades dos parâmetros quanto à qualidade do leite, índices reprodutivos, avaliação de conforto animal e das propriedades físico-químicas da cama, cujos resultados serão divulgados em breve. O método concilia a produção e o meio ambiente, visto que se baseia na ação de microrganismos que utilizam a matéria orgânica como substrato.

O Compost Barn pode ainda oferecer maior higiene para o rebanho, contribuir para a redução de problemas de perna e casco, diminuir a contagem de células somáticas (CCS), aumentar a detecção de cio e a produção de leite e diminuir o odor e incidência de moscas. No município de Monte Alegre, o produtor rural e agrônomo João Carlos Semenzini implantou a modalidade em 2014. A propriedade mantém 200 vacas em lactação em Compost Barn com produção média diária de 27 litros de leite/dia por animal. “A principal vantagem desse sistema é que a produção média se mantém estável durante todo o ano. O índice de infecção por mastite também cai significativamente, o que não quer dizer que o produtor deva deixar de fazer os procedimentos de pré e pós ordenha”, disse. Além disso, Semenzini ressalta que o substrato produzido pela cama é um adubo de excelente qualidade. O custo de implantação do sistema de pode ser 50% mais barato do que um free stall. A expectativa é que o sistema pronto custe entre R$ 3.500 e R$ 4.500,00 por vaca.

 

Informações sobre o Compost Barn podem ser obtidas na Embrapa Gado de Leite, pelo e-mail  alessandro.guimaraes@embrapa.br

PM divulga balanço do primeiro dia da Operação Natalina

Na data de ontem, 19/12/2016, a Polícia Militar realizou o lançamento da Operação Natalina na Zona Rural de Uberlândia. Participaram da operação equipes compostas pelos militares da 1ª Cia GER, da 9ª RPM e da Patrulha Rural. Somando 12 viaturas e 38 policiais militares.

De acordo com informações repassadas pelo Sargento PM Carlos Garcia, a ocorrência destaque durante a operação foi:

Maconha:
21 tabletes grandes, 01 tablete pequeno, aproximadamente 3,6kg.
03 buchas de maconha.
09 pés de maconha.
01 cabaça com sementes de maconha.
01 pote com farelo de maconha.

Crack:
22 pedras grandes, aproximadamente 600gr.
38 pedras pequenas.

Cocaina:
02 buchas de cocaina.
01 pote e dois sacos de ácido bórico.

01 balança de precisão

Armas de fogo:
02 armas de fogo, 01 revólver .38 é uma espingarda polveira.
01 pote de pólvora e 02 potes de chumbo.

01 motosserra apreendida.
34 pacotes e 09 maços de cigarro.
01 moto apreendida e 01 produto de crime recuperada
01 autor preso.

Fonte: Polícia Militar

Polícia Militar lança Operação Natalina para a zona rural

A Polícia Militar de Minas Gerais lançou nesta segunda-feira, dia 19 de dezembro, no Sindicato Rural de Uberlândia, intervenção batizada de Operação Natalina. A tática envolvendo 12 viaturas e 38 militares atuará na prevenção de crimes na zona rural do município de forma mais intensa até janeiro de 2017. Para o trabalho foram escaladas todas as Patrulhas Rurais, GERS e efetivo administrativo do 9º Batalhão de Policiamento Especializado para realizarem diversas operações e corredores de segurança na comunidade rural. O intuito é evitar que os crimes migrem para as fazendas uma vez que operações nos mesmos moldes são lançadas na zona urbana no período. A Recomendação da PM é para produtores rurais acionarem a polícia sempre que verificarem situações suspeitas.